
Por Fernanda Rezek
...como um vento leve, que passa com cadência, quase com carinho, arranha um pouco a pele, acalenta o coração, e tira tudo do lugar.
...como o sol nascente, que queima com cuidado, arde só um pouquinho, mas cria confusão.
...como a chuva fina, que zela suas vítimas, protege seus segredos, escondendo o choro baixo.
...como o próprio amor, que trai todos os sentidos, engana as impressões, adula a felicidade, e condena a alma ao seu suplício.
...a música mais linda que eu já dancei; o vinho mais inbriante que eu já bebi; anjos doces me beijaram, me abraçaram de corpo inteiro; o pax de deux que vai se propagar pelo infinito.
Nenhum comentário:
Postar um comentário