sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Uma cozinha, uma gente, um sotaque e as cores


Por Brena Aquino


Eduardo comunica:
- Vamos fazer uma moqueca!
Thuanny e Brena colocam-se à disposição.
Porém, surge uma dúvida entre Thuanny e Eduardo:
Como diferenciar peixe de escama do peixe de couro?
Dúvida sanada, vamos à moqueca e ao sarau.
O sarau é Dona Flor e seus Dois maridos.
Todos como muito empenho, chegaram à conclusão de que
muitos sabores deveriam estar presentes em comidas e bebidas.
Thuanny ausenta-se para outros preparativos, Eduardo e Brena
começam a moqueca.
Eduardo explica:
- Põe tudo na panela que no final dá certo. O que realmente importa
é o toque especial, um sútil segredo.
Mas, o toque especial não estava somente na moqueca, ele tinha acompanhantes.
As bebidas. Uma bebida verde para começar e fazer aflorar nossos instintos.
Outra amarela para aguçar os prazeres. E uma azul para despertar os
sentidos. As coloridas e belas flores colhidas por Thuanny e Nádia tornam
o ambiente extremamente aprazível.
As cores abriram o caminho para saborear, finalmente, a moqueca.
O comentário é geral:
- Existe algo nessa moqueca?
Eduardo prontamente responde que é:
- O segredinho!
A noite caminha, o sotoque baiano é inevitável, os versos e a arte cênica
permeiam o sarau.
E o segredinho coube a cada um desvendar, ao final, com um belo brinde.
Talvez seria o amor, o devaneio, o social, os amigos ou a Casa Warat.

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