sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Direito à Ternura III - Encontro I


Por Fêres El Assal

(Pretendo fazer uma abordagem mais descontraída, logo, vou ser um tanto quanto informal)

Vou fazer uma narração dos fatos. O primeiro encontro para a discussão do livro e montagem da resenha aconteceu e foi deveras interessante.
Iniciamos com um pequeno atraso do Eduardo (que aparentava ter passado uma boa noite de sono). Após um pequeno comentário quanto a massa corporal, fomos até o famoso "bar da patricinha". Eduardo perguntava: Tem comida? Eu, Kelvin e Henrique Duran respondíamos: "Tem." Eduardo reiterava: "Vende comida?"; retrucávamos: "Vende". Insistia: "Tem comida aqui?" E nós... Tem sim, pode descer. Até que ele desceu e perguntou ao garçon: "Vocês vendem comida?" A resposta: "Sim.". Notava-se uma certa desconfiança do professor quanto a nossa informação da presença ou não de alimentos, mas tudo bem. Enquanto Eduardo estava a procura de seus nutrientes, aproveitei e, devido a uma fome de tamanho incrível, comecei a comer o resto do "Micos" trazido pelo professor com pimenta e molho de alho (ieeeew). Não estava bom, mas foi interessante a experiência. Ainda hipnotizado pelos pedaços de cupim presentes no prato do professor, o fato de não almoçar me deixava mais ansioso. O professor ainda perplexo com o comentário feito mais cedo deixou de lado os pedaços de carne mais gordurosos. Pareciam estar deliciosos '-'. Com água na boca, comecei a ler o livro (finalmente a parte útil do post). Fizemos algumas reflexões interessantes como por exemplo, violências constantes que acontecem no dia a dia e que não chegam ao conhecimento ou interesse da justiça (bullying, violências caseiras -marido e mulher-, entre outras). Sensibilidade que denota um ar menos "masculino" ou, no caso de um homem para uma mulher, já deixa a entender que há alguma intenção mais, como posso dizer, maliciosa (hmm, tô sabendo). O direito não pode ser apenas norma, jurisprudência e doutrina. O direito tem de acontecer em todas as atitudes. Percebemos que devemos ter um olhar para o micro a fim de mudar o macro. O pequeno e o todo. Discutimos modos de aceitação na sociedade, o fato de que somos impostos a aceitar um comportamento que dita o que você deve fazer a fim de ser considerado homem (Kelvin se manifestou moralista ao extremo quando teve oportunidade) ou mulher, a hierarquização que é isso na sociedade e encerramos (a fome já estava descontrolada e o professor tinha compromissos).
Em resumo, consideramos o tema do livro agradável, está sendo sim muito divertido e interessante montar a resenha.
Semana que vem, nesse mesmo horário e nesse mesmo canal, continue lendo o desenrolar dessa história.

Sem mais,
Fêres El Assal.
;)

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